Death in June

O Death in June surgiu em meados de 1980, a partir da desintegração da banda Punk "Crisis", reunindo o cantor-multi- instrumentista Douglas Pearce, o baixista Tony Wakeford, e o baterista Patrick Leagas. Tendo assim completado a primeira formação original, que teve o início de suas atividades profissionais no ano seguinte, com o lançamento do 12" "Heaven Street".

Em 1983, sai o primeiro grande lançamento da banda, o LP "The Guilt Have No Pride", sendo criticado desde o início por utilizar-se de imagens facistas. A partir desses fatos, o seu fundador, Douglas Pearce, sofre acusações de nazismo em sua carreira musical por utilizar-se de imagens facistas em seus discos.

Após o lançamento do LP "Burial", em 1984 Tony Wakeford deixa a banda para formar seu próprio projeto, o Sol Invictus; permanecendo apenas Douglas Pearce e Patrick Leagas, que após o lançamento do épico LP "NADA!" também deixa a banda para a formação de seu projeto solo, o Sixth Comm.

Douglas Pearce continua com o Death in June, lançando o álbum duplo "The World That Summer" em 1986, inicialmente solista, em seguida com a participação de músicos convidados, incluindo David Tibet do Current 93, Boyd Rice do Coil, Rose MC DOWALL do Strawberry Switchblade, entre outros.

O Death in June tem a tradição de manter um sentido de ambiguidade sobre a proposta musical da banda. Suas imagens estão quase sempre mascaradas, servindo atacar o ‘culto a personalidades’ que freqüentemente tiram o sentido artístico das músicas.

Há uma camada densa de símbolos circulando em torno da manifestação artística que a banda apresenta, o uso de máscaras, roupas camufladas, a Morte, as Runas, o Militarismo, Personagens Medievais e a adoração a símbolos e elementos da 2ª Guerra Mundial, tornam a banda envolta numa aura de mistério e indagações projetadas pela mente e emoções de seu mentor, Douglas Pearce.

Os ritmos abrasivos, eletrônicos e marciais dos primeiros trabalhos abriram caminho a uma crescente aproximação sonora dos próximos trabalhos: "Brown Book" (1987), "The Wall of Sacrifice" (1989) e "But, What Ends When the Symbols Shatter?" (1992), sua última evocação voltada ao folk britãnico.

Após o início da Guerra civil na Yugoslávia, o Death in June foi a primeira banda a se apresentar na Croácia, essa experiência foi documentada na gravação do álbum duplo "Something is Coming" (1993), sendo um disco gravado na Rádio Nacional Croata, e outro ao vivo na cidade de Zagreb. A renda deste disco foi doada para a compra de equipamentos para a clínica de reabilitação de militares mutilados pela Guerra, da cidade de Zagreb, Croácia.
Esforços subseqüentes e a ajuda de novos convidados, tornaram cada vez mais dinâmicas as criações de novos trabalhos, incluindo "Rose Clouds of Holocaust" (1995), "Take Care and control" (1997) e "Operation Hummingbird" (2000).


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